Palmeiras larga com derrota, pipoca de novo e futuro preocupa

Thiago Foratomaio 31, 20211 comentário

O Palmeiras perdeu mais uma vez para o Flamengo na tarde do último domingo (30). Sem muitas variações do português Abel Ferreira, o futuro do clube no Campeonato Brasileiro é preocupante, bem como na Libertadores ou Copa do Brasil. As pipocadas que esse elenco vem dando em determinadas partidas são assombrosas.

Largar bem no Brasileirão era fundamental, embora ainda há muito torneio pela frente. Nos próximos jogos, o clube vai enfrentar a Chapecoense, Corinthians, Juventude, América-MG e Bragantino. Em seis jogos, o mais otimista pode pensar que poderemos fazer 18 pontos, mas a instabilidade da equipe assusta um pouco.

Depois de três finais fracassadas, já é bom começarmos a nos preocupar com a possibilidade de ficarmos fora da Libertadores 2022. Alguns ainda vão dizer que é cedo, mas não é. O Palmeiras ficou no meio da tabela no Brasileirão 2020, e caso não tenhamos a “mesma sorte” nas Copas, ficamos de fora, o que não acontece desde 2015.

Esquema com três zagueiros virou fissura de Abel

Mais uma vez entramos em campo com três zagueiros. E mais uma vez ficamos dependentes de Luiz Adriano e Rony. O primeiro, em dada jogada, não consegue acompanhar nosso jogador mais veloz, que parece é o único que tenta alguma coisa diferente.

Sem contratações, a torcida vai ter que se contentar com a volta de Dudu, que obviamente é um grande reforço, e de Deyverson (???).

Nesta terça-feira (1º) acontece o sorteio das oitavas-de-final da Libertadores. A esperança é que tenhamos a mesma sorte no ano passado no chaveamento. Há grande chance de não irmos longe com essa bolinha que o Palmeiras vem apresentando. E aí, caríssimos, o que era uma dor de cabeça boa ter jogos duas ou três vezes por semana, se transforma em inquietação por ter apenas um. Todo cuidado é pouco.

Abel precisa aceitar críticas. Não é incriticável. Precisa enxergar o jogo como ele acontece, sem passação de pano como contra o São Paulo na final do Paulistão. O português precisa acordar, se não vai precisar fazer isso do outro lado do Atlântico em um futuro próximo.