Depois de vencermos a Supercopa do Brasil e o Paulistão, agora a disputa pelo Campeonato Brasileiro começa a 220. Diferentemente do ano passado quando largamos atrás demais, dessa vez esse time do Palmeiras disparou não só em pontos, mas também em desempenho.

As duas últimas partidas atestam isso. Foram apresentações dignas da alcunha de Academia. Talvez pelo nível fraco do adversário? Talvez. Ninguém esperava um Grêmio tão combalido apesar das transformações.

Particularmente falando, fico em um labirinto quando penso até onde esse time pode chegar. São três competições rolando e é difícil imaginar que esses caras não vão oscilar. Temos gente no Departamento Médico, suspensões acontecendo a todo momento e adversários famintos para derrotar o “invencível” Palmeiras.

No entanto, nossos adversários mais temidos vêm tropeçando e mostrando dificuldade de ajustar a engrenagem. Abel Ferreira e seus comandados querem defender o título Brasileiro, é óbvio. Mas, provavelmente também querem entrar para a história com uma Libertadores a mais e encher os cofres com a Copa do Brasil. E aí, qual a prioridade?

Palmeiras não é bi desde 93-94

Possibilidade de ganhar existe. Mas, sabemos que vencer tudo é um tanto quanto improvável. Ontem senti uma sensação de desfrute. A atuação de saltar aos olhos e uma fome insaciável de fazer gols dão ao torcedor a certeza (mais uma!) que esses caras vão deixar tudo dentro de campo, seja quem for do outro lado.

O Brasileirão está só no começo. Vencê-lo e chegar ao bi seria algo que não acontece há quase 20 anos, desde 1993-1994 com o Vanderlei Luxemburgo.

Com um elenco curto, temos que torcer também para que outros fatores nos favoreçam: baixo número de lesões (sobretudo dos protagonistas) e até rezar para que Abel não aceite uma eventual proposta da CBF para assumir a Seleção Brasileira.

Invariavelmente, um dia Abel sairá do clube. Mas, que não seja agora.

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