Palmeiras busca a vitória até o fim e vence o fraco Botafogo-SP
Na noite de ontem (02), o Palmeiras encarou o Botafogo de Ribeirão Preto pela ida da terceira fase da Copa do Brasil. O duelo aconteceu no Allianz Parque e a postura ofensiva me agradou.
Desde a escalação, com apenas dois zagueiros e três atacantes. Sendo três atacantes de velocidade e movimentação: Estêvão, Lázaro e Endrick. O ponto negativo do ataque, novamente, foi Raphael Veiga, que pouco apareceu na partida, sendo substituído no intervalo.
Além disso, entramos também com dois laterais bem ofensivos, que muitas vezes atuam até como pontas: Caio Paulista e Mayke.
A verdade é que o Palmeiras buscou o gol desde o primeiro minuto. O time se abriu e foi para cima. Às vezes até com uma certa irresponsabilidade tática, coisa que não é comum do time do Abel.
E, claro, esse time mais aberto permitiu ao adversário alguns contra-ataques, sendo até mais perigoso no primeiro tempo.
Mas, como torcedor, não tem coisa melhor do que assistir a um jogo aberto, com movimentações, correria e chances de gols. Bem mais emocionante do que aquele jogo truncado em que 1 a 0 é goleada.
Vitória era fundamental e segundo tempo foi emocionante
O primeiro tempo terminou 0 a 0 e o Palmeiras precisava sair com a vitória ontem. Um tropeço, obrigaria o Verdão a vencer fora de casa, na volta. E convenhamos, o Palmeiras tem obrigação de passar de fase. Qualquer coisa diferente disso, é vexame.
O adversário é um time pequeno e que se comporta como time pequeno. Foi ao Allianz para se defender e fazer cera.
Então, na segunda etapa, Abel abriu ainda mais o time, colocando Rony no lugar de Raphael Veiga, deixando o time com quatro atacantes. E deu certo. O próprio Rony balançou as redes, abrindo o placar.
Mesmo com 1 a 0, o Palmeiras seguiu em cima, buscando melhorar o saldo de gols e ir mais tranquilo para a volta. E, claro, seguiu aberto. O time continuou muito ofensivo.
Até que em um contra-ataque, o Botafogo empatou, já nos acréscimos, após frango de Marcelo Lomba. E há quem peça Lomba como titular no lugar do Werverton.
Mas, no fim, praticamente no último lance, o time que tentou a vitória desde o primeiro minuto, foi coroado. Após boa jogada de Rômulo (!), Estêvão matou no peito e bateu na saída do goleiro.
A vitória é justa, mas o time poderia ter saído com um placar mais elástico, pelo que tentou. Não foi uma partida brilhante tecnicamente, até porque o Palmeiras entrou com alguns reservas, mas a postura do time me agradou. No Allianz, queremos ver sempre um time mais agressivo e sem medo de perder.
Palmeiras prejudicado pela arbitragem
Quando a partida estava 1 a 0, Rony marcou o segundo do Verdão, mas o VAR anulou por impedimento. Olhando a imagem, a impressão é que ele está atrás do zagueiro.
O que incomodou é que, aparentemente, o VAR traçou a linha errada de impedimento. A linha foi traçada no pé do defensor do Botafogo, sendo que o ombro dele estava na frente do pé. Ou seja, a linha deveria ter sido traçada no ombro, o que provavelmente daria posição legal.
Ao final da partida, o técnico Abel Ferreira não poupou críticas ao VAR.