Palmeiras mostra limitações ofensivas, reencontra fantasma dos pênaltis e perde a Supercopa para o SPFC
Na tarde de ontem (04), o Palmeiras enfrentou o São Paulo, em clássico válido pela Supercopa do Brasil, título que o Verdão disputou por ter vencido o Campeonato Brasileiro do ano passado.
Em jogo único, o clássico teve pouca emoção. O Palmeiras até tomou a iniciativa e buscou mais a vitória, mas claramente esbarra na capacidade técnica. Sem Endrick e Dudu, o ataque se mostra comum. Não tem um jogador diferente. O mais diferente do setor ofensivo é Raphael Veiga, que fez uma partida bem ruim.
Veiga é um jogador que oscila bastante e nem sempre joga bem. O problema é que não tem um reserva para o meia e nem outro jogador para dividir essa responsabilidade de decidir os jogos. Então, quando Veiga ta mal, o time praticamente não produz nada ofensivamente. E foi o que aconteceu.
Palmeiras esbarra nas suas limitações
Mesmo tendo a iniciativa da partida e jogando mais no campo de ataque, o Palmeiras deu pouco trabalho para Rafael. Foram poucas chances criadas, esbarrando, então, na sua própria limitação.
O Verdão esbarrou também na arbitragem, que fez questão de picotar o jogo ao máximo, marcando várias faltinhas e amarelando quase o time inteiro.
Quem assistia ao jogo, via que o 0 a 0 era o placar óbvio e que dificilmente sairia algum gol daquela pelada partida. É muito difícil você querer ser campeão tendo Rony, Flaco López, Breno Lopes e Jhon Jhon como opções ofensivas.
Pelo lado do São Paulo, o time do Morumbi quase não deu trabalho para Weverton. O SPFC entrou para levar o jogo para os pênaltis, sabendo da nossa fragilidade no quesito.
Weverton é o menos culpado nos pênaltis
Após o 0 a 0 no tempo normal, o Palmeiras reencontrou o seu maior fantasma da “Era Abel”: os pênaltis. Essa foi a oitava decisão por pênaltis do time sob o comando de Abel Ferreira, com apenas uma vitória.
Ontem, perdemos metade das cobranças. Batemos quatro e perdemos duas. Piquerez e Murilo erraram as suas cobranças. Weverton, por sua fez, não defendeu nenhuma. Mas, para mim, ele é o menos culpado.
A obrigação na hora dos pênaltis é sempre do batedor. Colocar essa responsabilidade nas costas do goleiro é injusto. Além do que, os pênaltis são-paulinos foram muito bem batidos. Todos no cantinho, no ângulo… fato que o Weverton nem sai na foto, mas “deslocar” o goleiro também é um mérito do batedor.
Agora, temos que falar dos batedores, que são os principais culpados. O Palmeiras sempre erra, pelo menos, duas ou três cobranças nas disputas de pênaltis. Pô, o Weverton tem que pegar as cinco então? É difícil! Não tem São Marcos que dê jeito.