Opinião

Ao contrário de 2020, Palmeiras dá azar em sorteio da Libertadores

Se em 2020 o Palmeiras conseguiu um caminho relativamente “fácil” na Libertadores, que culminou em título em janeiro contra o Santos, na edição 2021, o clube vai enfrentar pedreiras a partir das quartas-de-final, caso vença o Universidad Católica nas oitavas.

Logo nas quartas, a tendência é a reedição da final do último Paulistão, onde enfretamos o São Paulo. Caso a equipe do Morumbi passe do Racing, teremos um Majestoso na próxima fase. Isso é, a promessa de uma grande partida e o temor de uma eliminação precoce para um atual campeão continental.

Como se não bastasse, caso o Palmeiras passe, vamos enfrentar um River, Atlético-MG ou Boca, nosso maior fantasma do certame. Foram eliminações traumáticas para os argentinos desde 2000, quando perdemos uma final nos pênaltis, com direito a roubo de juiz. Será um caminho complicado.

Por isso, reitero: Abel Ferreira precisa acordar e fazer esse time render mais do que vem apresentando nas últimas apresentações. O São Paulo também é uma pedra no sapato do Palmeiras na Libertadores. Fomos eliminados duas vezes seguidas em 2005 e 2006 e estamos nos tornando cada vez mais fregueses do time do Morumbi.

Esperança sempre há, mas dessa vez, um temor maior diante de um caminho bastante intranquilo em relação a 2020.

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