Abel Ferreira estava irreconhecível à beira do gramado - Foto: Reprodução/Estadão

O mesmo Palmeiras bi da Libertadores e campeão do Brasileirão 2022 foi o mesmo que protagonizou uma vergonha na tarde de domingo (2): uma derrota para o Água Santa, time sem divisão nacional, cujos jogadores estarão das duas uma: ou desempregados na segunda que vem ou de malas prontas para outro clube.

Uma derrota acachapante por 2 a 1 e que expõe alguns defeitos no elenco que até então eram maquiados pelas vitórias. A administração Leila Pereira vem sendo salva pela genialidade de Abel Ferreira, que também tem seus defeitos, mas também méritos. O português tornou jogadores nota 5 em nota 8.

Depois de ter preterir Endrick durante quase todo o Paulistão, Abel recorreu ao jovem de 16 anos de idade quando a chapa esquentou. Pela necessidade de se fazer um placar positivo, terminou o jogo com Fabinho e Giovani em campo. Por quê?

Nitidamente, nem o próprio Abel confia nos seus “amigos” como Rafael Navarro e Jailson. Atuesta, um desses, só não entra porque está no departamento médico. Quando o caldo entorna, pede socorro na base.

Sem um número 5 de ofício, sofremos quando Zé Rafael não está bem. Entregou a paçoca. E já no final, saiu para Jailson entrar. Não deu outra: tomamos um gol no apagar das luzes.

Palmeiras terá que ter apresentação de gala

Até domingo (9), o Palmeiras ainda entra em campo nesta quarta-feira (5) na estreia da Libertadores contra o Bolívar, na atitude de La Paz, na Bolívia. Jogo que perdeu a importância pela necessidade de se reverter um placar cujo caneco já era favas contadas.

Em abril, serão nove jogos. Muitos podem se preocupar com o físico, mas eu sou do time que prefere o excesso de partidas. Quanto mais esse Palmeiras descansa, pior volta. Ficamos duas semanas treinando para apresentar um futebol horroroso.

Contra o Água Santa, vimos um Palmeiras desconcentrado e um Abel Ferreira abatido à beira do gramado. Comportamento pra lá de esquisito. Caso não confirme o 25º Paulistão, a vergonha será iminente. não há outra alternativa.

Enquanto isso, vamos tentar juntar os cacos e abrir os olhos para um elenco superestimado por parte da mídia e dos próprios torcedores. A realidade é que sem Abel, seríamos um time comum. Apesar disso, o português também é teimoso e morre abraçado com seus bagres de estimação. Não prioriza o talento.

Que essa semana santa não termine com o Água e o Palmeiras não leve um chocolate em pleno domingo de Páscoa.

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