O Palmeiras de Abel Ferreira tem sede de título. É um time que só pensa em ser campeão. Cresce no Brasileirão quando precisa crescer para ser campeão. Cresce e mostra sua força em mata-mata quando precisa para ser campeão. Se precisa fazer dois gols, faz. Se precisa fazer três gols, faz. Se precisa fazer quatro, faz.
No último domingo (07), enfrentamos o Santos na final do Paulistão, precisando fazer dois gols para ser campeão. E, claro que fizemos. Não poderíamos tomar gol e o tão criticado Weverton não deixou isso acontecer. Weverton, assim como todo o time, cresce nesse tipo de jogo. Weverton, que não defende pênalti, defendeu o do Tiquinho, no jogo mais importante do Brasileirão e do Cavani, na semifinal da Libertadores. Monstro. Domingo, foi um dos grandes nomes do jogo.
Abel Ferreira resolveu mexer no time na final para poder ser campeão. O Palmeiras em final vira outro time e faz até o seu técnico deixar de ser teimoso.
O que não muda é Endrick. Incrível como a joia tem estrela. E mais do que isso, tem muita bola. Craque dos mais raros. Mais uma vez chamou a responsa e decidiu o jogo. Teve participação direta nos dois gols.
Por fim, não da para não falar de Raphael “decisivo” Veiga. O meia não fez uma grande final, como não vem fazendo uma grande temporada. Mas, como “decisivo” é seu sobrenome, mais uma vez teve gol dele em final. “Ah, mas foi de pênalti”, ok, vai lá bater um pênalti em uma final de campeonato, precisando reverter um placar, com 40 mil pessoas no estádio. A perna deve tremer. Menos para quem é acostumado a decidir campeonato.
Conquistamos o 26º Paulistão, torneio que já está perdendo a graça de comemorar. E, torneio que para o Palmeiras tá virando uma pré-temporada. Agora que começou 2024, foco no Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores.
